Dengue ou Gripe? saiba como se prevenir e quando procurar atendimento médico
Com o aumento de casos de dengue e vírus respiratórios em Campinas e região, a atenção e o cuidado aos sintomas precisam ser redobrados. Segundo dados recentes do G1, atualmente em Campinas já são mais de 6.000 pessoas infectadas pela dengue.
A boa notícia é que 98% dos casos de dengue em Campinas não evoluem para quadros graves.
Dentre os diferentes tipos de vírus, é comum sentir dúvidas em relação aos sintomas, por isso, separamos algumas dicas para você identificar os sintomas de maior prevalência, de acordo com os tipos mais comuns de vírus respiratórios.
- Mudança no protocolo de atendimento
Através da mudança no protocolo para atender pacientes com sintomas, a orientação é que os moradores busquem uma unidade de saúde assim que apresentarem febre. O acompanhamento em caso de teste positivo para casos leves pode ser feito via telemedicina.
Antes, a recomendação era de que os pacientes procurassem atendimento médico apenas em caso de febre acompanhada de outros sintomas, como dor de cabeça, dor no corpo, manchas e afins.
Quando procurar atendimento médico em caso de Dengue?
Procure o seu médico, caso suspeite que esteja com o vírus, os profissionais de saúde destacam a importância de não subestimar a infecção e adotar medidas de prevenção para diagnóstico precoce. Pacientes com febre que estejam com suspeita ou confirmação de dengue devem ir ao pronto-socorro mais próximo caso tenham tontura, dor abdominal intensa, vômitos frequentes, suor frio ou sangramentos.
E no caso de vírus respiratórios, como Covid-19 e Gripe, quando devo ir ao médico?
De acordo com o último Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado na sexta-feira (16/02), cerca de 7.260 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) foram notificados em 2024, sendo 2.755 (37,9%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 3.020 (41,6%) negativos, e ao menos 1.062 (14,6%) aguardando resultado laboratorial.
Apesar disso, separamos algumas características que se diferem entre os vírus, para você ficar atento (a) . Veja a seguir:
A influenza ocorre mais no outono e no inverno, já a Covid-19 não tem uma sazonalidade totalmente definida. |
A influenza tem um quadro de febre súbita e elevada, associada a tosse com secreção ou catarro e congestão nasal. São menos frequentes os sintomas de falta de ar, vômitos e diarréia (os últimos, mais comuns em crianças). Duração: cerca de uma a duas semanas. |
A Covid-19 possui sintomas variáveis a cada dia. A doença pode começar com um quadro de febre, tosse, dor de garganta, e pode evoluir para algo mais grave, como: falta de ar ao fim da primeira semana de sintomas — esses mais frequentes do que na Influenza. Outros sintomas: alteração de paladar e de olfato. Duração: cerca de três semanas. |
(Dados: Adaptado do Portal Butantan, acessado em 22/02/2024)
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, os casos positivos foram de 2,4% para influenza A, 0,0% para influenza B, 0,8% para vírus sincicial respiratório e 91,9% para Sars-CoV-2 (Covid-19), tendo um aumento no número de casos de Covid-19 na região Centro-Sul e diminuição no Norte (Dados Fiocruz)
Os dados referente às semanas recentes estão sujeitos a grandes alterações em atualizações seguintes por conta do fluxo de notificação de casos e inserção do resultado laboratorial associado.
Conte com o Grupo Diagmed para realizar seus exames laboratoriais e retire o seu resultado no mesmo dia. Acesse também o material educativo, disponibilizado pela Prefeitura de Campinas e compartilhe com seus familiares e amigos.
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