O que é a Hemofilia?
No Dia Mundial da Hemofilia, é crucial promover a compreensão e a conscientização sobre essa condição genética hereditária sem cura, que afeta a coagulação do sangue, sendo difícil controlar hemorragias. Embora não tenha cura, os pacientes podem desfrutar de uma boa qualidade de vida com o diagnóstico precoce.
Como é feito o tratamento e quais são os principais sintomas?
A Hemofilia não tem cura, contudo os pacientes afetados por essa condição realizam exames periódicos para identificar possíveis alterações, além de reposições dos coágulos. As reposições também podem ser necessárias após episódios de sangramento – em caso de pacientes com hemofilia grave – ou para prevenção, entre outras situações.
Sintomas para ficar atento (a):
- Sangramentos que surgem sem causa aparente;
- Esquimose (marcas roxas, azuis ou vermelhas) ou lesões no corpo causadas por sangramentos internos;
- Dor e dificuldade para se movimentar por conta de sangramentos;
- Cortes sem gravidade que levam muito tempo para parar de sangrar;
- Sangramentos espontâneos, especialmente nas articulações e músculos;
- Hemorragias prolongadas após lesões, cirurgias ou extrações dentárias;
- Sangue na urina ou fezes;
Diferença entre os tipos de Hemofilia
A hemofilia possui dois tipos diferentes, que são distúrbios genéticos hereditários. Ambas resultam da deficiência ou ausência de fatores de coagulação no sangue. A principal diferença entre elas está no fator de coagulação específico que está ausente ou deficiente.
Na hemofilia A, a deficiência ou ausência ocorre no fator de coagulação VIII (FVIII). Essa forma é mais comum do que a hemofilia B. Os sintomas e o tratamento para a hemofilia A são semelhantes aos da hemofilia B.
Por outro lado, na hemofilia B, a deficiência ou ausência ocorre no fator de coagulação IX (FIX), daí também ser conhecida como hemofilia B. Embora menos comum do que a hemofilia A, a hemofilia B apresenta sintomas e tratamentos semelhantes, mas pode variar em gravidade dependendo do nível de deficiência do fator IX.
Resumidamente, ambas as hemofilias são distúrbios genéticos que afetam a coagulação sanguínea, mas se distinguem pelo fator de coagulação específico afetado: Fator VIII na hemofilia A e Fator IX na hemofilia B.
A importância do diagnóstico precoce
Os avanços na medicina têm proporcionado uma melhor qualidade de vida para aqueles que vivem com hemofilia. Com o diagnóstico precoce e um plano de tratamento adequado, os pacientes podem aprender a gerenciar sua condição e evitar complicações sérias. Isso inclui o uso de medicamentos para promover a coagulação do sangue, terapia de reposição de fatores de coagulação e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos.
Importante ressaltar que, promover a conscientização sobre a hemofilia, podemos ajudar a reduzir o estigma em torno da condição e garantir que os pacientes tenham acesso aos cuidados e apoio de que precisam para viver vidas plenas e saudáveis.
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